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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MORRE EM ALAGOAS ADOLESCENTE QUE VIVEU 15 ANOS COM HIDRANENCEFALIA E SURPREENDEU A MEDICINA MUNDIAL


A adolescente alagoana Letícia Soares Rodrigues morreu, na madrugada deste domingo, depois de viver 15 anos com hidranencefalia. A menina foi símbolo da campanha contra o aborto de fetos anencéfalos e surpreendeu a medicina nacional e internacional pelo tempo em que conseguiu viver com uma patologia tão rara. Nas redes sociais, a menina recebe diversas homenagens.
A hidranencefalia é uma anormalidade na qual os hemisférios cerebrais não estão presentes e são substituídos por sacos cheios de líquido cerebroespinhal. O caso de Letícia Soares era estudado na literatura médica, já que ela foi a pessoa que por mais tempo viveu com a hidranencefalia. Os portadores da doença congênita chegam a no máximo três anos de vida. Por isso, a menina foi símbolo da campanha contra a legalização do aborto de anencéfalos, que foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal.
Letícia Soares era filha adotiva do casal Jorge e Márcia Rodrigues. A menina havia sido abandonada no bairro do Vergel do Lago e levada para um orfanato. Um outro casal chegou a adotá-la, mas depois de perceber que o bebê era portador da doença desistiu da adoção. Aos seis meses, Letícia foi adotada pelo casal que acompanhou sua luta pela vida durante os 15 anos.
A morte de Letícia ganhou repercussão nas redes sociais com postagens de força para família e mostrando que não há limites para a luta pela vida. Ela passou por oito cirurgias e viveu com alegria ao lado dos familiares, mesmo com várias limitações físicas.
O corpo de Letícia foi sepultado em clima de muita comoção no cemitério Parque das Flores.
Fonte: NE10

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