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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

HOSPITAL libera bebê sem atestado e em caixa de papelão



SEGUNDO A DIREÇÃO DO HOSPITAL, a liberação foi feita dessa forma por um pedido da família
Um fato atípico chocou a população teresinense neste final de semana. A recém-nascida Bruna Maria Lima Silva, que faleceu momentos depois do seu nascimento, no Hospital do Satélite, Zona Leste da capital, teve o seu corpo entregue para a família numa caixa, para que fosse providenciado o sepultamento.
O fato aconteceu na noite da última sexta-feira (11/01), e segundo a tia da bebê, após a morte, uma funcionária do hospital informou que caso ela não levasse logo o corpo, a mesma seria enterrada como ‘indigente’. “Ela chegou e disse que se ela ficasse ali, ia ser enterrada como indigente. Eu falei que isso não ia acontecer, que ia levar para minha casa, e ela me entregou o corpo numa caixa”, afirmou.
Informações iniciais da família deram conta de que sequer o atestado de óbito foi emitido e a mãe não teve alta porque não havia médico para fazer a liberação.
DIRETOR DIZ QUE ATENDIMENTO FOI CORRETO
Em entrevista ao 180graus, o diretor clínico do Hospital do Satélite, Raimundo Milton Martins, afirmou que quando a gestante chegou ao hospital, já estava em trabalho de parto. “Ela foi prontamente atendida, a criança nasceu e teve todos os atendimentos necessários, tudo foi correto. Mas o recém-nascido estava num estado complicado, com problemas respiratórios e cardíacos, segundo o IML, ela só tinha um pulmão, o que contribuiu para a morte, mas os profissionais fizeram de tudo, ela não resistiu”, disse.
‘FAMÍLIA PREFERIU LEVAR NA CAIXA’
Segundo Raimundo Milton, nesses casos, a família que deve providenciar o sepultamento com alguma funerária, ou procurar a assistência social que pode doar um caixão. “A funcionária agiu com a melhor intenção, mas disseram que a tia levou o corpo num moto-taxi. A Fundação poderia providenciar o sepultamento, mas preferiram levar”, afirmou.
‘ATESTADO DE ÓBITO FOI EXPEDIDO’
“Afirmaram que não teve atestado de óbito, mas isso é uma inverdade. Acontece que uma pessoa levou o corpo e só depois a outra levou o atestado. Prova disso é que no IML, o atestado estava lá”, declarou Raimundo Milton. Segundo ele a mãe queria ter alta no outro dia, mas os médicos preferiam não liberar naquele momento, porque ela ainda estava sem condições, e que o fato de não ter médicos não existiu.
A família que já providenciou o sepultamento do corpo ainda está inconformada com o caso. Eles afirmam que foi um completo descaso. O corpo, ainda na caixa, envolto de um tecido azul, ficou exposto no sofá na humilde casa no sábado (12/01).


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